domingo, junho 29, 2008

Segunda? Já?


Estou com medo.Acho que um pouco menos que medo, estou apreensiva, observando o desespero passeando pela sala, enquanto estou no quarto... Samsara é irônico. Sutil. Ele quer obscurecer o selo do Dharma que diz "todos os fenômenos carecem de realidade intrínsica".
É assim que solidamente chega a segunda feira quando tu entra no sistema.
O foco é o eu.
Logo, é uma merda. Não deu para fazer todas as práticas no fim de semana,o guarda roupa continua desarrumado, e lá vem aquela velha conhecida sensação de carregar areia de um lado para outro. E ser paga para isso.

Aqui estou EU inserida no sistema. E agradecida.

Realmente, perco muuuuito tempo e energia com a tal areia.

Mas, aí, EU nem gosto de dar bandeira que é prá maharaja não sacar, algo acontece, e EU já não sei se é samsara ou se é o Dharma me empurrando para trabalhar.Um aluno escreve dizendo que sou louca, lúcida, correta e corajosa, e comigo ele gosta de caminhar.

Bem, fora o louca, não reconheço tais qualidades em MIM(quando reconheço, fico com a cara do demônio,e quando não reconheço, tb, prá tu ver como andar pelo caminho do meio não é um troço muito fácil...). Sua mente é que percebe isso,e isso, só pode ser os ensinamentos.E sua mente, prestes a encontrá-los. Nesse momento, é o Lama mandando a segunda chegar.

Assistir aos outros nascendo para a sabedoria é realmente energizante.

E segunda feira se transforma no melhor fim de semana.

(Vale a pena clicar o bichinho acima e ampliá-lo. Se tiver assustador ou confuso, apenas perceba que em cada reino, há um Buddha).

sexta-feira, junho 20, 2008

pão no plexo solar



Se você sente falta de um lugar em Lagoa Vermelha onde possa ampliar sua consciência com massagem com pedras e shiatsu, tomando florais, pintando o sete, descobrindo qual é a deusa/deus que lhe inspira, praticando yoga, uivando em noite de lua cheia, saiba que o universo está se movendo...

Afinal, nem sempre queremos deitar em um divã e falarfalarfalar de nós...apesar daquela sensação de que algo acontece e a gente na estagnação...

A dona Bugra esteve em minha casa ontem e entre outras coisas, como a dica de aromatizar o plexo solar da casa( a cozinha, mulheres) com cravo e canela, exaltamos com nosso sonho em comum, de oferecer nossos conhecimentos a nossa amada cidade em um espaço holístico de vivências (segundo ela, terapia é vinculado a doentes oficiais...)

Na verdade, estamos tri afim de marcar encontros com amigos para transcender o lugar comum, transmutar venenos em sabedorias e de preferência rindo muito...a tal de terapia é só pretexto!

Como o nosso chá de ontem a tarde. Coisa boa!!!

Agora dá licença que eu vou comer mais pão da Laura.

Ah, o nome do espaço não conto não que toda fada tem segredo...

quinta-feira, junho 12, 2008


No fim dos tempos tudo se resumirá a isso: o quanto você, homem, penetrou e fez amor com a vida; o quanto você, mulher, se rendeu e se entregou ao universo.

gustavo gitti,bodhisatva e filósofo.

quarta-feira, junho 11, 2008

Existe um publicitário que diminui a minha vergonha de ter concluído a graduação em comunicação social- publicidade e propaganda.conector.blogspot.com
Diziam por lá (na Unisinos) que éramos um bando de "artistas frustrados". Talvez com razão, e isso justificaria minha admiração pelos posts do Gustavo, afinal ele é integrante de uma banda de rock de sucesso- os Walverdes.

Minha amiga no início da facul era do direito alternativo e nos encontrávamos no bar da geologia (dos lindos e malucos). O que garantia minha aceitação nesse grupo cabeça era eu fazer parte do GTU-Grupo Teatral Unisinos e acho até que eles nem suspeitavam que ali circulava uma estudante da publicidade, visto que minha indumentária ainda era a básica garota-do-interior-que-ouve-rock.

Na comunicação, o pessoal do jornalismo era, a meu ver, mais marketeiro que nós, e os relações públicas não se relacionavam, não sei, não rolava. Aos poucos, devido aos trabalhos em grupo, fui formando amigos "da área".

12 de julho


Tie Dye

Vou ficar colorido
E cada cor do espaço
Reflete o antigo embaço
Da mente presa ao mar
Mesmo dolorido
Faço que disfarço
Vou por teu abraço
E teu sagaz olhar

Me descolore
Deixa meu coração em tie dye

E o branco abolido
Por ser o eu esparso
E causar tanto embaraço
Parece sufocar
Mas nele está contido
Todo universo que eu faço
As cores no próprio passo
Perfeito jeito de amar

Me descolore
Deixa meu coração em tie dye

Branco pela luz invadido
Cor em território inimigo
Território enlouquecido
Sem piedade fui tingido

Gustavo Mini, do Walverdes, bodhisatva e publicitário

terça-feira, junho 10, 2008


Algum dia, depois de termos dominado os ventos, ondas, marés e gravidade, utilizaremos as energias do amor.

Então, pela segunda vez na história do mundo, o homem terá descoberto o fogo.

Teilhard de Chardin
Citado no "O Livro Tibetano do Morrer e do Viver" de Sogial Rimpoche

domingo, junho 08, 2008

Sagadawa


Estamos no período da iluminação do Budha. Todas nossas ações se multiplicam por 100.000. Mais ou menos isso. O que sei é que o período é especial.

Ao fazer uma boa ação, o mérito é maior, bem maior. Do contrário, também vale...

Então, bons pensamentos a todos!