Se alterno ser ou não ser, ou acredito, ou nego. Ou me deixo levar pelo que acontece, ou me abstraio e não participo.
se sou e não sou, danço.
Mas tudo começa com Shamata.
quinta-feira, setembro 18, 2008
terça-feira, setembro 16, 2008
SURAMGAMA SUTRA
através da negação- não Ananda, és tolo e estúpido! Se assim fosse, como poderia tal coisa?- Budha vai propiciando a experiência do que é a mente.Se afirmasse, haveria o seu contrário e seria algo relativo. Negando, negando e negando, nada sobra além do que é.
Nada sobra para Ananda, que chora, se debate e sofre, a cada negativa e confrontação com o espaço básico dos fenômenos. Assim entendi...
Ananda era o principal discípulo de Budha, mas só atingiu a iluminação com a morte do mestre, quando os ensinamentos passaram a ser parte de si, e não de sua espetacular memória e corretíssimo comportamento- apesar de saber todos os preceitos, reconhecer a excelência de Budha e fazer tudo como manda o regulamento, Ananda não dançava...
Primeiro obedecemos samsara, depois sentimos aversão, para só então, livres, dançarmos com os fenômenos. Então, samsara e nirvana tornam-se a mesma coisa.
Como diz o ZEN: no começo, árvores são árvores e montanha é montanha. Depois, árvores não são árvores e montanha não é montanha. E por fim, árvores voltam a ser árvores e montanhas voltam a ser montanhas.
Ser e não ser. Não há mais questão.
Nada sobra para Ananda, que chora, se debate e sofre, a cada negativa e confrontação com o espaço básico dos fenômenos. Assim entendi...
Ananda era o principal discípulo de Budha, mas só atingiu a iluminação com a morte do mestre, quando os ensinamentos passaram a ser parte de si, e não de sua espetacular memória e corretíssimo comportamento- apesar de saber todos os preceitos, reconhecer a excelência de Budha e fazer tudo como manda o regulamento, Ananda não dançava...
Primeiro obedecemos samsara, depois sentimos aversão, para só então, livres, dançarmos com os fenômenos. Então, samsara e nirvana tornam-se a mesma coisa.
Como diz o ZEN: no começo, árvores são árvores e montanha é montanha. Depois, árvores não são árvores e montanha não é montanha. E por fim, árvores voltam a ser árvores e montanhas voltam a ser montanhas.
Ser e não ser. Não há mais questão.
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